Terapia de Casal, para que serve e quando procurar?

Terapia de Casal, para que serve e quando procurar?

Todo casal passa por problemas em alguma fase do relacionamento por mais harmoniosa que seja a relação. Isso é natural, faz parte da dinâmica de uma dupla que compartilha a vida juntos e, geralmente, a partir de diálogos francos conseguem resolver as questões e a vida do casal volta aos eixos. Porém, alguns casais não conseguem fazer isso, muitas vezes já estão tomados pela sensação de que não existe saída, vivem em constante briga, acusações e estão desgastados emocionalmente, esses são sinais importantes de que uma ajuda profissional pode ser de grande valia.

Pela minha vivência no consultório, posso dizer que os principais disparadores de problemas na vida do casal aparecem nos momentos de transições do ciclo do relacionamento, tais como: o início do casamento, nascimento dos filhos, educação dos filhos nas diferentes fases do desenvolvimento, a saída dos filhos de casa, aposentadoria, doenças de um filho ou do par, entre outras situações críticas que um casal pode viver. Nestes momentos é comum aparecem questões que levam ao desentendimento, provavelmente porque estão vivendo um momento de fragilidade.

Quando chegam para terapia, os principais pontos de reclamação são:

Vale ressaltar que esses motivos tendem a ser os disparadores de questões mais profundas e, raramente, é o fator determinante do relacionamento não estar indo bem.

A terapia de casal é um lugar de acolhimento que vai proporcionar ao casal a possibilidade de sair do ciclo fechado que estão vivendo de conflitos e ressentimentos e possam se abrir para encontrar e construir saídas para seus problemas. O terapeuta atua como um facilitador dessas conversas difíceis, fazendo perguntas que levem a reflexão, ao entendimento do papel de cada um na relação, a construção de um diálogo verdadeiro e não focado em culpar o outro. O terapeuta não vai definir qual é o modelo de diálogo ou qual é a forma de resolver os problemas trazidos, isso é o casal que vai chegar às suas próprias conclusões, até porque não existe um modelo a ser seguido.